Você sabe como que funciona a educação no Brasil nos dias dias de hoje? Sabe como que a mesma funcionava nos séculos que se passaram? Ou então, sabe quais são os dados estatísticos que a mesma apresenta?
Saber responder essas questões, pode não ser uma tarefa muito simples, principalmente para aquelas pessoas que não apresentam conhecimento sobre o assunto.
Portanto, se você é uma dessas mesmas pessoas, que além de não saberem responder essas questões, também apresenta nenhum ou pouco conhecimento sobre esse assunto, saiba que você está no lugar correto.
Isso pelo simples fato de que, neste artigo será possível com que você tenha acesso as melhores e principais informações que compõem esse tema, para que assim, você possa encontrar a resposta correta para suas dúvidas.
Educação no Brasil, de Uma Forma Resumida
A educação no Brasil, começou a chegar no Brasil, com a chegada dos portugueses no país, no mesmo momento em que os padres começaram a realizar uma grande série de funções, onde essas mesmas funções e atividades, podiam ou não ajudar os índios que aqui já habitavam.
Como por exemplo, como catequistas, onde era realizado um ensino religioso e também assumiram o trabalho de professores dos índios, onde era ensinado diversos assuntos.
Fazendo assim, com que a história seja feita por uma relação criada entre o ensino religioso e também o ensino de letras, o que durou aproximadamente até o ano de 1759, mesmo ano em que os jesuítas foram expulsos do país.
Mas, foi apenas muitos anos depois, que o estado tomou responsabilidade do estudo que deveria ser imposto no Brasil.
Porém, o que muitos não sabem, é que nesse meio período, os professores não apresentavam um certo preparo para que os mesmos pudessem lecionar.
Onde se tornavam professores, aquelas pessoas que haviam recebido algum tipo de instrução, que na maior parte das vezes, essas mesmas pessoas, eram os padres.
O que fez com que, somente no ano de 1920 acontecesse a democratização da educação no país. O que ocorreu graças a uma pessoa, cuja o nome era Anísio Teixeira, pois o mesmo atuou para que as pequenas coisas, se tornassem importantes, como por exemplo, a relação do ensino religioso, com o ensino em letras.
História da Educação no Brasil, em Todos os Períodos
A seguir, será possível você ver, as principais informações e fatos mais marcantes, que compõem cada um dos períodos do Brasil, em relação a sua educação.
Será possível com que você veja a seguir, os seguintes períodos:
- Educação no Brasil Colônia;
- A educação no Brasil Imperial;
- Educação do Brasil Republica;
- A Educação que o Brasil apresenta na atualidade;
Portanto, se você apresenta interesse em conhecer e entender melhor, a educação que era/ é realizada em cada um dos períodos que foram citados a cima, continue lendo a seguir.
História da educação na Colônia do Brasil (durou da primeira metade do século XVI até a primeira metade do século XIX):
A educação de forma formal, recebeu o seu início aproximadamente no ano de 1549, no momento em que o padre Manuel da Nóbrega chegou ao país.
Mas, uma informação que é de extrema importância, é que o ensino que os padres davam para os índios que aqui habitavam, era restrito apenas para os meninos.
Onde eles aprendiam a ler e escrevem e ao mesmo tampo, também era ensinado e aprendido sobre o cristianismo, fazendo com que os mesmos, pudessem ser converter.
além de que, o principal ensino que os jesuítas queriam que fosse ensinado, era o ensino religioso, para que os mesmo pudessem tornar o país, um país religioso.
Fazendo assim, com que as pessoas que aqui habitassem, pudessem apresentar o máximo de obediência possível.
Mas foi em 1759, em que Marquês de pombal, expulsou os jesuítas do país, e impôs novas regras para os índios, fazendo com que o ensino se tornasse estatal.
No ano de 1760, mesmo que no país não houvesse uma formação considerada decente, houve um curso para os professores.
Mas, o simples fato de não existir formação nesse mesmo curso, resultou em muitos padres se tornarem os professores, que fez com que pudesse se ter uma certa aproximação entre o ensino religioso com a educação.
Porém, o real ensino começou apenas 14 anos depois, ou seja no ano de 1774. Nesse mesmo intervalo, existiam certas pessoas que tinham acesso ao estudo, pelo fato de serem de famílias que apresentavam bons resultados, em termos de finanças.
Isso pelo fato de que, era realizado um ensino particular para os membros dessas mesmas famílias.
Essas aulas, eram chamadas de “aulas régias”, mas logo após a demissão de Marquês de Pombal, as mesmas passaram a se chamar “aulas públicas”.
História da educação no Brasil Imperial ( que durou do ano 1822 até o ano 1889):
Nesse período da história, foi muito difícil de se passar no concurso, para se tornar professor.
E foi pelo fato de o estado ter que realizar um certo aumento do quadro docente, o mesmo admitia para dar aulas, todos, até mesmo aqueles que não apresentavam a habilitação para isso.
O que fez com que, o salário dessas mesmas pessoas, fossem diminuindo.
O que muitos não sabem, é que mesmo havendo muitas dificuldades, no entanto as mesmas eram como uma especie de garantia, em relação ao cargo vitalício, mesmo pelo fato de que a remuneração não compensava.
Foi no ano de 1835, em que surgiram as primeiras escolas, para que as pessoas pudessem se formar em pedagogia e assim, faz com que as mesmas pudessem lecionar para todos.
Mas, os valores de ensino religioso, eram levados mais em conta do que o conhecimento que foi detido pelos docentes.
Além de que, a grande maioria das pessoas que viveram nesse mesmo período, não apresentavam tanto conhecimento em relação a educação e também não sabiam da importância que a mesma apresenta.
E era por esse mesmo motivo, que os pais das crianças não colocavam as mesmas na escola com os seus 5 anos de idade, e quando colocavam, assim que elas eram alfabetizadas, eram retiradas da escola.
Fazendo com que, as mesmas apresentassem apenas conhecimento sobre os assuntos e informações que são considerados básicos.
Educação no Brasil República ( que durou
aproximadamente 130 anos):
Foi nesse período em que, foi separado a educação por séries, se baseando na faixa etária de cada uma das pessoas que ali estudavam, quem teve essa ideia, foi o Benjamin Constant.
E foi nesse mesmo tempo, que foram surgindo os diretores das escolas, que era um trabalho ocupado por apenas os homens.
Esse foi um tempo muito difícil, principalmente para os professores e para os alunos, isso pelo fato de que o estado estava colocando uma espécie de pressão nos professores, para que os mesmos não deixassem com que os seus alunos reprovassem.
O resultou em gasto excedente e evasão dos estudantes. Podendo se concluir que esse foi um período muito exaustivo, tanto para os estudantes, quanto para os professores.
No ano de 1939, foi criado um curso especializado em pedagogia, onde o nome que o mesmo recebeu, foi: Pedagogia na Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas).
E foi no ano de 1971, em que os anos escolares foram de certa forma divididos, em primário, ginásio e colegial, além de que nesse ano foi colocada uma lei, que dizia que era de forma obrigatória, estudar até os seus 14 anos de idade.
Atualidade (até os dias de hoje):
Com o passar dos anos, a falta de ensino em nosso país, foi crescendo cada vez e agora, é um dos principais problemas sociais e dificuldades que o país apresenta.
Isso pelo fato de que muitas crianças do país não apresentam condições para poder estudar em uma boa escola e quando apresentam essas mesmas condições, as suas escolas são muito lotadas, o que faz com que a escola apresente condições muito baixas, para cuidar de tantas pessoas.
E como consequência disso, essas mesmas pessoas (que na grande maioria são crianças) apresentam muito menos oportunidades, do que as crianças que vem de famílias com uma boa condição financeira.
Outro dos principais problemas que o Brasil apresenta em relação ao ensino, é que o mesmo não investe da maneira que deveria em estudos.
Mesmo que esses investimentos sejam maiores do que outros países, que são mais desenvolvidos do que o Brasil.
Além que nos dias de hoje, para que uma certa pessoa possa dar aula, ela deve estar formada em pedagogia, para que o ensino possa ser feito de forma correta.
Mesmo que também entra em causa, a formação docente. Ou seja, existem muitas pessoas que dão aulas de uma matéria especifica, mas que a mesma não apresentou um curso sobre essa mesma disciplina.
O que resulta, em muitos alunos receberem informações que não são corretas.
Mas na grande maioria das vezes, essas disciplinas são disciplinas adicionais.
Qual o maior e principal problema da educação no Brasil, nos dias de hoje?
Bem, a educação no Brasil, nos dias de hoje apresenta alguns problemas.
Além de que muitas crianças não apresentam a oportunidade de estarem em escolas, pelo fato de que as suas famílias não apresentam condições que são consideradas suficientes para que as mesmas, possam ter acesso a um bom estudo, existem um outro fator.
Esse mesmo fator, é simplesmente o fato de que metade da população adolescente do Brasil, que se encontram na faixa etária de 15 a 17 anos, não estão matriculados em nenhuma escola, e em nenhum ensino médio.
Segundo os resultados que foram obtidos por uma pesquisa, a porcentagem de adolescentes que abandonaram a escola, aumentou cerca de 7,2%, durante aproximadamente 12 anos.
Onde o principal motivo para que isso aconteça, é que esses mesmos adolescentes desejam trabalhar, antes mesmo da idade necessária.
isso provoca esse número excessivo de abandono escolar.
Outro problema muito famoso também, é o fato de que a escolas não apresentarem condições suficientes para uma grande ocupação de pessoas.
Dados estatísticos da educação que o Brasil apresenta
Saber os dados estatísticos que o Brasil apresenta, em relação a educação, pode ser muito importante, para que você possa entender também, como funcionava o estudo nos anos anteriores.
E assim, também é possível com que você realize uma certa análise e uma comparação, em relação a como esses dados eram apresentados e os seus valores, com os dados dos dias de hoje.
De acordo com os dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), entre os anos 2007 e 2015, foi registrado uma enorme queda, em relação a taxa de analfabetismo de escolarização, entre a faixa etária de 6 até os 14 anos de idade.
Além de que, o índice da educação que o Brasil apresentou, também sofreu um certo aumento, nesse mesmo período.
As taxas de ensino de acordo com sexo da pessoa, durante esses mesmos anos, são os seguintes:
2007:
total: cerca de 3,1%
homens: cerca de 4,2%
mulheres: cerca de 2,0%
2008:
total: cerca de 2,8%
homens: cerca de 3,9%
mulheres: cerca de 1,7%
2009:
total: cerca de 2,5%
homens: cerca de 3,3%
mulheres: cerca de 1,6%
2011:
total: cerca de 2,0%
homens: cerca de 2,4%
mulheres: cerca de 1,4%
2012:
total: cerca de 1,7%
homens: cerca de 2,4%
mulheres: cerca de 1,2%
2013:
total: cerca de 1,6%
homens: cerca de 2,3%
mulheres: cerca de 1,0 %
2014:
total: cerca de 1,6%
homens: cerca de 2,4%
mulheres: cerca de 1,1%
2015:
total: cerca de 1,5%
homens: cerca de 2,2%
mulheres: cerca de 1,1%
O que pode se concluir, que nesses anos as mulheres apresentaram muito menos ensino do que os homens, e que o total nunca passou de 3,2%, durante esses mesmos anos.
Quando esses valores, são estudados com mais profundidade, é possível deparar com a realidade conforme os dados que foram fornecidos no ano de 2011, pelo Instituto Paulo Montenegro:
-
- 27% da população do Brasil, são analfabetos funcionais, o que significa que os mesmos sabem ler, mas não conseguem compreender e chegar a uma conclusão final, sobre aquilo que leram;
- 4% dos estudantes, que podem ser encontrados no ensino superior, podem ser classificados como analfabetos funcionais;
Uma informação que muitos não sabem, é que no Pisa ( Programa Internacional de Avaliação de Alunos) da OCDE, é possível encontrar o Brasil nas posições 63°, 59° e 66°, nas seguintes disciplinas: em ciências, em leitura e em matemática, de forma respectiva.
Bem, agora que você já teve acesso as principais informações, que compõem esse assunto, você pode entender como funcionava e como que funciona o ensino brasileiro.